quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

A relevância da Lingüística para a docência

A preocupação com a comunicação humana e consequentemente com a linguagem data da época antes de Cristo, onde os estudiosos discutiam sua origem, sua concepção, sua forma de percepção e transmissão, surgindo assim diversos conceitos a esse respeito.
Sabendo-se que uma das funções da escola é possibilitar ao aluno o domínio da língua padrão, para que ele se torne competente ao usar a língua falada como também a escrita, a lingüística torna-se uma disciplina de fundamental importância para possibilitar ao professor um conhecimento mais estruturado, profundo e científico sobre a língua, como esta se constitui e funciona enquanto instrumento de comunicação social e histórica.
A lingüística é a parte do conhecimento mais debatida no mundo acadêmico e trata especificamente de questões relacionadas à aquisição da linguagem com suas fases de desenvolvimento, bem como seus princípios gerais; da gramática e dos níveis de estruturação da língua.
Sendo o Brasil um país muito extenso, com diversas variações culturais, sofre também variações lingüísticas que muitas vezes não são consideradas, gerando daí um problema grave existente no nosso país, que é o preconceito lingüístico.
Quando na escola a língua materna se modifica para que se aproxime da língua da gramática normativa, ou seja, a linguagem culta, padrão, acontece vários fenômenos lingüísticos, que são muitas vezes considerados erros, por parte do professor, pois a língua perde traços da língua materna e ganha marca da língua culta; sem serem consideradas as marcas da oralidade na hora em que se corrige as produções escritas dos alunos, pois ao escreverem, estes alunos ainda podem não dominar os conceitos preestabelecidos em relação à representação da língua, o que vai de encontro às idéias de Paulo Freire que afirma que quando se trata da língua falada, precisamos rever conceitos e nos desfazer de alguns preconceitos, sendo importante respeitar a linguagem do aluno, porém mostrando-lhe que existe uma outra forma de comunicação e que ele precisa dominar, para que não seja discriminado na sociedade letrada.
Com tudo isso, podemos perceber que a lingüística enquanto disciplina é essencial para que, nós educadores, possamos facilitar a cada educando a busca de seu caminho, visualizando também outras possibilidades para o papel do professor, bem como, a relação professor-aluno, o modo de tratar e encarar o conhecimento, aqui especificamente em relação à língua, para que tenhamos assim uma verdadeira educação de qualidade.
A relevância da Lingüística para a docência


A preocupação com a comunicação humana e consequentemente com a linguagem data da época antes de Cristo, onde os estudiosos discutiam sua origem, sua concepção, sua forma de percepção e transmissão, surgindo assim diversos conceitos a esse respeito.
Sabendo-se que uma das funções da escola é possibilitar ao aluno o domínio da língua padrão, para que ele se torne competente ao usar a língua falada como também a escrita, a lingüística torna-se uma disciplina de fundamental importância para possibilitar ao professor um conhecimento mais estruturado, profundo e científico sobre a língua, como esta se constitui e funciona enquanto instrumento de comunicação social e histórica.
A lingüística é a parte do conhecimento mais debatida no mundo acadêmico e trata especificamente de questões relacionadas à aquisição da linguagem com suas fases de desenvolvimento, bem como seus princípios gerais; da gramática e dos níveis de estruturação da língua.
Sendo o Brasil um país muito extenso, com diversas variações culturais, sofre também variações lingüísticas que muitas vezes não são consideradas, gerando daí um problema grave existente no nosso país, que é o preconceito lingüístico.
Quando na escola a língua materna se modifica para que se aproxime da língua da gramática normativa, ou seja, a linguagem culta, padrão, acontece vários fenômenos lingüísticos, que são muitas vezes considerados erros, por parte do professor, pois a língua perde traços da língua materna e ganha marca da língua culta; sem serem consideradas as marcas da oralidade na hora em que se corrige as produções escritas dos alunos, pois ao escreverem, estes alunos ainda podem não dominar os conceitos preestabelecidos em relação à representação da língua, o que vai de encontro às idéias de Paulo Freire que afirma que quando se trata da língua falada, precisamos rever conceitos e nos desfazer de alguns preconceitos, sendo importante respeitar a linguagem do aluno, porém mostrando-lhe que existe uma outra forma de comunicação e que ele precisa dominar, para que não seja discriminado na sociedade letrada.
Com tudo isso, podemos perceber que a lingüística enquanto disciplina é essencial para que, nós educadores, possamos facilitar a cada educando a busca de seu caminho, visualizando também outras possibilidades para o papel do professor, bem como, a relação professor-aluno, o modo de tratar e encarar o conhecimento, aqui especificamente em relação à língua, para que tenhamos assim uma verdadeira educação de qualidade.

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